O impacto da pandemia em Portugal e no Mundo e, posteriormente, a declaração do estado de emergência em Moçambique, colocam constrangimentos à mobilidade internacional, decorrentes da suspensão dos voos regulares de passageiros e do encerramento das fronteiras por Moçambique.

Nesse contexto, realizaram-se voos da TAP no final de março, em abril e em maio, para apoiar o regresso de cidadãos portugueses e europeus que se encontravam em Moçambique afectados por esta situação.

A subsequente suspensão de voos regulares internacionais de passageiros, no contexto da prorrogação do estado de emergência em Moçambique, não conheceu alterações nas sucessivas avaliações que as autoridades moçambicanas têm vindo a fazer da evolução da situação no país.

Esta situação tem reconhecidamente um impacto na comunidade portuguesa residente em Moçambique, situação que tem sido acompanhada de forma proactiva pela Embaixada e pelos Consulados Gerais de Portugal em Maputo e na Beira.

Nesse sentido, reconhecendo as dificuldades que esta situação acarreta para um conjunto alargado de cidadãos nacionais, estão a ser desenvolvidas várias diligências ao nível consular, diplomático e político junto das competentes autoridades moçambicanas, no sentido de se encontrarem as soluções mais adequadas, no mais breve prazo possível, em particular para os casos de maior urgência e necessidade.

Tendo em consideração que durante o mês de junho a ligação aérea regular está suspensa, foi já solicitada às autoridades moçambicanas autorização para a realização de um voo de apoio ao regresso de cidadãos afectados por esta situação coordenado pelo Estado português. Estão também a ser identificadas as situações de maior carência, no sentido de ser prestada uma resposta humanitária urgente ao nível local a esses cidadãos.

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